Trióxido de arsênio: Anvisa aprova seu uso para LPA de risco baixo a intermediário recém diagnosticada - Oncologia Brasil

Trióxido de arsênio: Anvisa aprova seu uso para LPA de risco baixo a intermediário recém diagnosticada

2 min. de leitura

Em 10 de abril, o trióxido de arsênio foi aprovado pela Anvisa para o tratamento de LPA de risco baixo a intermediário recém diagnosticada. Este avanço tem grande impacto na sobrevida dos pacientes diagnosticados com a doença.  

Por isso, para falar sobre o uso do medicamento, trouxemos o Dr. Eduardo Rego, hematologista do Grupo Oncologia D’Or. 

 

A leucemia promielocítica aguda (LPA) é um subtipo da leucemia mieloide aguda, que acomete aproximadamente 10% dos pacientes diagnosticados com este tipo de câncer. A principal característica desta neoplasia hematológica é a produção exacerbada de blastos, células imaturas do sistema imunológico. Quando presentes em grande quantidade, são responsáveis por diminuir a formação dos demais componentes do sangue. Por isso, sangramentos e infecções persistentes são sintomas comuns na leucemia.   

Por se tratar de um subtipo da leucemia mieloide aguda, o diagnóstico dessa neoplasia hematológico pode ser desafiador. Segundo o especialista, Dr. Eduardo Rego, o diagnóstico da leucemia promielocítica aguda é uma emergência médica, uma vez que é vista alta taxa de mortalidade precoce após diagnóstico da doença. Diretrizes e recomendações europeias êm tornado o diagnóstico e tratamento da LPA mais claros, facilitando o manejo de pacientes acometidos por essa doença.   

No vídeo, Dr. Eduardo traz de forma detalhada as atuais diretrizes para o tratamento da leucemia promielocítica aguda, além de comparar as opções terapêuticas disponíveis. Vale a pena conferir o conteúdo completo!  

 

Dr. Eduardo Rego, Médico Hematologista da Oncologia D’Or e Professor da Faculdade de Medicina da USP, comenta sobre as diretrizes e recomendações para o manejo da leucemia promielocítica aguda.

O especialista ainda traz dados de estudos comparativos que embasaram a aprovação do trióxido de arsênio como opção terapêutica no tratamento da leucemia promielocítica aguda, demonstrando a superioridade da combinação de ácido all-trans-retinóico (ATRA) + trióxido de arsênio em comparação a combinação ATRA+ Quimioterapia (idarrubicina).