Como e quando utilizar terapia-alvo no tratamento do câncer de pulmão não pequenas células? - Oncologia Brasil

Como e quando utilizar terapia-alvo no tratamento do câncer de pulmão não pequenas células?

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Neste vídeo, Dr. Carlos Teixeira, oncologista clínico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, comenta sobre medicina de precisão focada no tratamento do câncer de pulmão não pequenas células, pontuando as necessidades atuais e perspectivas futuras das terapias-alvo direcionadas neste contexto. Confira! 

 

O câncer de pulmão foi pioneiro nas terapias-alvo direcionadas, sendo que, nos últimos 20 anos houve o surgimento de diversas outras que mudaram o cenário de tratamento deste tipo de tumor. Segundo Dr. Carlos, o advento das terapias-alvo mudou a qualidade de vida dos pacientes – já que evita um tratamento pouco eficiente, gerando, muitas vezes, ganhos de taxa de resposta e sobrevida. Para pessoas não elegíveis ao tratamento com terapias-alvo, ou seja, pacientes sem mutações específicas, a imunoterapia se torna uma importante opção terapêutica.  

Atualmente, os exames imuno-histoquímicos e moleculares são essenciais para o reconhecimento das alterações de cada tipo de tumor e tomada de decisão clínica. Em especial, o diagnóstico molecular é de extrema importância neste contexto e pode ser realizado através da técnica de sequenciamento de nova geração (NGS). O NGS permite um diagnóstico mais preciso do subtipo encontrado, e assim, indicar a melhor terapia para cada caso. Muito se discute sobre a utilização da técnica de PCR (reação em cadeia da polimerase) para identificação destas alterações moleculares. Entretanto, o NGS consegue identificar até 50% mais mutações, além de ser mais eficiente na identificação de mutações raras, e até mesmo fusões. Outra vantagem do NGS é que esta técnica permite a realização de testes multiplex, ou seja, que avaliam todas as alterações desejadas, aproveitando ao máximo a amostra do paciente, que muitas vezes, pode ser escassa.  

No vídeo, Dr. Carlos especifica as principais mutações com significância clínica em câncer de pulmão não pequenas células, e quais são elegíveis para o tratamento com terapia-alvo. O especialista traz um panorama do algoritmo de opção terapêutica para portadores da doença de acordo com as alterações moleculares, destacando a importância de um diagnóstico preciso para garantir o tratamento eficaz do paciente. Ademais, Dr. Carlos pontua como é essencial o médico conhecer e se atentar à jornada do paciente com câncer de pulmão, para que o tratamento se inicie o mais rápido possível.

Vale a pena assistir e conferir o conteúdo completo!