Eribulina no contexto atual do câncer de mama avançado - Oncologia Brasil

Eribulina no contexto atual do câncer de mama avançado

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Diretamente do Congresso Câncer de Mama Gramado, Dr. Tomás Reinert, médico oncologista na Rede Oncoclínicas, diretor científico e médico pesquisador do Centro de Pesquisa da Serra Gaúcha, comenta sobre uma de suas apresentações no evento, abordando o uso de eribulina no tratamento do câncer de mama metastático 

 

Neste vídeo, o especialista traz um panorama do câncer de mama metastático no Brasil, levantando os principais algoritmos de tratamento de acordo com o perfil de cada paciente. Pacientes com câncer de mama metastático HER2 negativo, independente do status do receptor hormonal, representam a principal população na qual o uso de quimioterapia é necessário em algum momento ao longo da evolução da doença. Segundo o especialista, é nesta população que o uso de eribulina pode ser considerado como uma estratégia de tratamento preferencial.  

A eribulina é um agente quimioterápico, inibidor de microtúbulos, e seu mecanismo de ação possui algumas particularidades. No vídeo, Dr. Tomás destaca a sua eficácia em tumores com mutações na β-tubulina, uma mutação que leva à resistência aos taxanos. Ainda, a eribulina age no microambiente tumoral promovendo reversão do processo de transição epitélio mesenquimal, levando a uma reorganização da angiogênese, permitindo um maior aporte de medicamentos no microambiente tumoral.  

Dr. Tomás ainda discute os principais estudos clínicos que avaliaram a eficácia e segurança da eribulina no tratamento de pacientes com câncer de mama avançado, corroborando estes dados clínicos com resultados de estudos de vida de real. Vale a pena assistir ao vídeo e conferir o conteúdo completo!

 

 

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