Embora não haja terapias sistêmicas aprovadas para o tratamento do carcinoma cutâneo de células escamosas (carcinoma espinocelular), a alta carga mutacional e a associação da doença com a imunossupressão fazem deste um tumor propício para testes de imunoterapia.
Neste contexto, resultados de um novo anticorpo anti – PD1, cemiplimabe, em carcinoma espinocelular foram publicados: os resultados de coortes de expansão de um estudo de fase 1 com pacientes com carcinoma de células escamosas cutâneo localmente avançado ou metastático, bem como os resultados do estudo de fase 2 para uma coorte de pacientes com doença metastática.
A eficácia foi semelhante nas duas coortes: no estudo de fase 1, respostas foram observadas em 50% dos pacientes, e no estudo fase 2 a taxa de resposta foi 47%, com respostas duradouras em 57% dos pacientes (acima de 6 meses). Os eventos adversos observados foram, em geral, os que ocorrem com o uso de inibidores de checkpoints imunológicos – tais como diarreia, fadiga e rash cutâneo.
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