OA02.02 – Segurança e Atividade Clínica Preliminar de Rapotrectinibe (TPX-0005), um Inibidor de ROS1/TRK/ALK, no Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas Avançado, Positivo para Fusão de ROS1 - Oncologia Brasil

OA02.02 – Segurança e Atividade Clínica Preliminar de Rapotrectinibe (TPX-0005), um Inibidor de ROS1/TRK/ALK, no Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas Avançado, Positivo para Fusão de ROS1

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Aproximadamente 1 a 2% dos CPNPC apresentam rearranjo do ROS1 e a única droga aprovada nesse cenário é o crizotinibe, embora existam outros inibidores de tirosino-quinase com atividade contra ROS1 e diversos mecanismos de resistência ao crizotinibe, principalmente devidos a novas mutações dentro do domínio de tirosino quinase.

Rapotrectinibe é um inbidor de última geração de ALK/ROS1/TRK-A, desenhado para superar as mutações de resistência, e com maior atividade in-vitro que outros inibidores do ROS1. Este é um estudo de fase 1 multicêntrico que incluiu pacientes com neoplasia avançada e fusão de ROS1/ALK/NTRK1-3.

Foram apresentados os resultados da coorte de 30 pacientes com CPNPC e fusão de ROS1: 53% dos pacientes apresentavam metástase no sistema nervoso central ao diagnóstico. Rapotrectinibe apresentou taxa de resposta de 80% nos pacientes sem tratamento prévio com inibidor de tirosino quinase e 18% nos pacientes após progressão a um inibidor de tirosino quinase. Foram observadas atividade intra-craniana e regressões tumorais nos quatro pacientes portadores da mutação de resistência G2032R. O medicamento foi bem tolerado e vertigem foi a toxicidade dose limitante, relacionada à inibição da via do TRK. Com isso, o Rapotrectinibe (TPX-0005) será estudado em fases seguintes e representa droga promissora contra o ROS1.

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