Neste vídeo, Dr. Roberto Pestana, oncologista clínico no Hospital Israelita Albert Einstein, comenta sobre o estudo clínico SWOG S1801 apresentado na ESMO 2022, que comparou o uso de pembrolizumabe em regime neoadjuvante versus regime adjuvante em pacientes com melanoma estágio IIIB-IV
O tratamento com imunoterapia tem sido amplamente utilizado, uma vez que apresenta taxas de respostas promissoras e taxas de sobrevida animadoras em alguns tipos tumorais. No tratamento do melanoma, a imunoterapia tem sido utilizada no regime adjuvante em pacientes que fizeram cirurgia de ressecção do tumor estágio IIB-III e em alguns casos de pacientes selecionados com melanoma ressecado estágio IV. A terapia de preferência utilizada atualmente em regime adjuvante no tratamento do melanoma é o anti-PD-1, ou terapia direcionada na presença de uma mutação BRAF.
Acredita-se que a terapia neoadjuvante com anti-PD-1 possa gerar uma resposta imune mais robusta através da ativação de linfócitos infiltrantes de tumor, mas isso ainda não foi demonstrado em estudo prospectivo randomizado.
Tendo isso em visto, o estudo randomizado de fase II SWOG S1801 realizou a comparação do uso da imunoterapia com pembrolizumabe em regime adjuvante versus regime neoadjuvante + adjuvante, em pacientes com melanomas cutâneos, acrais e de mucosa em estágio IIIB-IV histologicamente confirmados, mensuráveis, clinicamente detectáveis e ressecáveis sem metástase cerebral.
O desfecho primário do estudo foi sobrevida livre de eventos, além de avaliação de sobrevida global.
Neste vídeo, Dr. Roberto comenta os resultados e implicações deste estudo, e traz perspectivas de como os achados podem impactar na prática clínica. Vale a pena conferir o conteúdo completo!
Referência:
Abstract LBA6- S. Patel et al., Neoadjvuant versus adjuvant pembrolizumab for resected stage III-IV melanoma (SWOG S1801). Annals of Oncology (2022) 33 (suppl_7): S808-S869. 10.1016/annonc/annonc1089.
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