O Dr. Fábio Schutz, oncologista clínico da Beneficência Portuguesa (SP) e membro do LACOG-GU, comenta os resultados do estudo REDUSE, em relação ao risco de hipocalcemia relacionado ao uso de denosumabe em pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração (CPRCm). O dado foi apresentado no Genitourinary Cancers Symposium – ASCO-GU 2019, evento que ocorre em São Francisco, entre 14 e 16 de fevereiro.
O estudo, que visa a demonstrar a não inferioridade de regimes menos intensivos de denosumabe na prevenção de eventos esqueléticos em câncer de próstata e mama com metástases ósseas, teve análise interina divulgada no ASCO-GU, a qual focou na incidência de hipocalcemia nos pacientes avaliados com CPRCm. A hipocalcemia é uma das principais preocupações relacionadas ao uso dessa medicação e o cálcio sérico era dosado antes de cada aplicação.
Um total de 383 pacientes desse grupo foram randomizados para receber denosumabe a cada 4 ou cada 12 semanas, após 4 doses iniciais a cada 4 semanas. O Dr. Fabio aponta que o risco de hipocalcemia caiu de 40% para 20% com o regime de maior intervalo entre as doses, favorecendo o uso a cada 12 semanas, mas lembra que os dados quanto ao desfecho primário do estudo (sobrevida livre de eventos esqueléticos) ainda são aguardados.
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