[VÍDEO] Impacto dos biossimilares em Oncologia na saúde Suplementar – Dr. Nelson Teich - Oncologia Brasil

[VÍDEO] Impacto dos biossimilares em Oncologia na saúde Suplementar – Dr. Nelson Teich

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O impacto da incorporação dos medicamentos oncológicos biossimilares na saúde suplementar foi o destaque do depoimento que o oncologista e presidente do Instituto COI, no Rio de Janeiro (RJ), Dr. Nelson Teich, gravou com exclusividade para o Oncologia Brasil.

Sempre focando nos benefícios oferecidos pelos biossimilares, o especialista comentou que o que importa para o paciente são os resultados clínicos conseguidos. O medicamento biossimilar deve trazer resultados semelhantes ao dos medicamentos de marca.

Ele defendeu a necessidade da constante avaliação dos resultados e, mesmo com a aprovação dos biossimilares no Brasil, alertou sobre a necessidade de “avaliar itens como intercambialidade e possibilidade de substituição, inclusive no meio do tratamento, entre outros”. O oncologista acrescentou que: “sendo iguais, qualquer opção vai funcionar bem”.

O presidente do Instituto COI falou ainda sobre como o biossimilar pode atuar em doenças benigna e malignas, sendo recomendável uma avaliação precisa dos seus mecanismos de ação. “Sugiro sempre que se faça um acompanhamento comparativo diário, como se fosse em um estudo de fase IV”, afirmou.

Outro aspecto importante em relação aos biossimilares está relacionado ao custo competitivo. Para Nelson Tech, a incorporação deve ajudar o sistema a reduzir os custos, contribuindo para ampliar o acesso dos pacientes aos tratamentos. Nelson Tech também falou sobre as incompreençöes em relação ao custo da saúde. “A maioria das pessoas acha que no Brasil gasta-se muito com o sistema de saúde, com planos, com mensalidade. Mas quando se compara esses custos com os dos países da Europa e, principalmente nos Estados Unidos, constata-se que a diferença não ultrapassa 20 por cento, segundo avaliação que fizemos no ano passado, comparando com 2016. Remédio no Brasil não é tão mais caro do que nos Estados Unidos”. O oncologista também destacou que o norte-americano gasta com saúde privada, por ano, aproximadamente onze mil dólares, enquanto o brasileiro atinge, em média, dois mil dólares.

Ao fazer essa comparação, Tech frisou que devido às restrições de financiamento ”temos que ser de uma eficiência absurda e usar estratégias como a redução do custo das drogas mais antigas que já não são mais consideradas como inovadoras”. Acrescentou que o medicamento biossimilar “deve entrar ajudando o sistema a reduzir o custo para, desta forma, ampliar o acesso dos pacientes às modernas tecnologias”. Ao concluir comparou o sistema de compras no Brasil – de forma individualizada pelos prestadores – e na Europa onde é centralizada pelos governos. No segundo caso, devido ao volume o poder de negociação é maior e se consegue melhores preços.

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