A Anvisa aprovou nesta segunda feira mais uma indicação terapêutica para o medicamento imuno-oncológico pembrolizumabe: Linfoma de Hodgkin clássico (LH) recidivado ou refratário.
A nova indicação aprovada baseou-se nos resultados dos estudos KEYNOTE-087 e KEYNOTE-013, que avaliaram pacientes com LH que não haviam respondido ao transplante autólogo de células tronco hematopoiéticas (ASCT) nem ao brentuximabe vedotina (BV), que não eram elegíveis ao ASCT, refratários ao BV ou refratários ao ASCT que não receberam BV. Em ambos os ensaios clínicos, 19% e 22% dos pacientes apresentaram taxa de remissão completa (quando não há sinais da doença, porém, não é possível concluir como cura) respectivamente. A taxa de resposta objetiva (quando os pacientes respondem ao tratamento) foi de 58% no estudo Keynote-013 e subiu para 69% no estudo Keynote-087. 39% dos pacientes apresentaram remissão parcial da doença durante o estudo Keynote-013 e o número aumentou para 47% durante o estudo Keynote-087. Os dois estudos incluíram doentes independentemente da expressão de PD-L1.
A dose de pembrolizumabe recomendada para esta indicação é a dose fixa de 200mg, em infusões a cada 3 semanas.
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